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Bacharelada em Teólogia, e vivo para falar da palavra de Deus sempre.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Deus deu uma ordem em especial ao Josué.

-Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei.

O NOME DA SALVAÇÃO 
O nome Yehoshua é um dos mais simbólicos da Bíblia Hebraica. Yehoshua (Josué) é um nome composto por duas partes: A primeira parte – Yeho - é a forma de "prefixo" do nome com quatro letras de Deus: YHWH (יהוה). A segunda parte vem do verbo hebraico yasha que significa "entregar", "salvar". Portanto, o nome praticamente define toda a sua vida e caráter: aquele que trará a salvação Divina. Como?

DEUS ORDENA JOSUÉ
Quando Deus nomeou Yehoshua para liderar os antigos israelitas em direção à Terra Santa após a morte de Moisés, Ele deu uma ordem em especial: "Não deixe de falar as palavras deste Livro da Lei... para que você cumpra fielmente tudo o que nele está escrito. Só então os seus caminhos prosperarão e você será bem-sucedido." (Josué 1:8).

Para tudo que queremos conquistar tem um preço, na vem de graças, mesmo estando-nos nas graças da salvação... existe o preço para alcançar.

1- Aceitar Jesus como Salvador.
2- Seguir nos seus mandamentos...

A promessa é:
"Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo." (Mateus 24:13). Esta é a decisão para o alcance de uma vida eterna. “Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida." Apocalipse 2.10.
Deus limpará de seus olhos toda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto, nem clamor, nem dor; porque já as primeiras coisas são passadas. (Apocalipse 21:4). 
... A misericórdia de Deus é infinitamente sobre nós, entendendo que, depois de ressurgidos não lembrarão dos seus parentes e amigos que não foram salvos; e estão no tormento... estou falando isto baseado da teor do versículos ( se Deus limpa todos os sofrimento, é lógico que os salvos não verão amigos ou parentes sofrendo; Senão sofreria junto!!!).

Não adianta querer ir para o céu de qualquer maneira; de qualquer jeito; e nem querer mudar o que Deus Ja determinou... Vim para os doentes e não para os sãos... é porque os sãos já estão salvos, em corpo glorificados foram ressugidos com Cristo no consumar de sua morte , quando os túmulos se abriram e o salvos subiram ao céu(Mateus 27:50-53)
. Vinde a mim como estais, isto é, na terra para o conserto e depois vem a salvação... Sem acepção, porém precisa aceitar as ordens: disse Jesus sou o caminho, a verdade, e a vida, ninguém vem ao Pai senão por mim.( João 14:6).  depois do seu sangue derramado por nós, precisamos reconhecer seu sacrifício e aceitar como o nosso salvador, aceitar que foi por nós que sofreu; para cobrir os nossos pecados, e ser o nosso advogado diante ao Pai no Tribunal de Cristo depois do arrebatamento, a festa de salvos no céu para receber as recompensas de acordo com a nossas obras feitas para Deus em quanto esteve vivo, em vida humana.

A palavra de Deus é linda, se bem for compreendida.


Maldição hereditária, ou consequência de pecados pessoais?


Há alguns anos o meio evangélico têm se contaminado com uma perniciosa doutrina. Este ensino diz que: "apesar de você ter Jesus como o seu Salvador, e ser salvo, é possível que existam maldições hereditárias, ou seja, maldições por causa dos pecados de algum antepassado que não tenham sido perdoados, e que conseqüentemente, ainda recaem sobre a sua vida". Então, com esta doutrina se conclui que "por isso, você não é abençoado, não prosperá, e por causa disso você tem doenças e males que não consegue se livrar, apesar de ser salvo". Usam como base bíblica, geralmente, a passagem em que Deus declara que "visito a iniquidade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem" (Êx 20:5). A Bíblia mal interpretada é a mãe das heresias! Esta ameaça pronunciada por Deus se refere aos que não eram salvos, e permaneciam na idolatria, desprezando ao único Deus vivo e verdadeiro. O Senhor não está declarando que apesar de convertidos Ele ainda assim persistirá em amaldiçoar por causa dos pecados dos pais! A maldição é para aqueles que aborrecem ao Senhor, e não sobre os que o amam; porque sobre os que amam o Senhor, a misericórdia perdurará até mil gerações! (Keil & Delitzsch, Biblical Commentary on the Old Testament, pp. 117-118).

É verdade que alguns textos nas Escrituras declaram que o pecado dos pais têm influência sobre a vida dos seus filhos (Lv 26:39; Is 55:7; Jr 16:11; Dn 9:16; Am 7:17). Mas, isto deve ser bem entendido, pois não é uma referência à maldição hereditária, mas à persistência dos filhos de não abandonar os pecados dos pais. Sendo fiéis ao contexto histórico de toda a narrativa, perceberemos que estas passagens são exortações ao arrependimento, porque a punição era por pecados que tiveram origem nos pais, ou antepassados mais remotos, mas eram pecados ainda perpetuados e praticados por eles mesmos. Nisto percebemos que o cultivo duma cultura familiar corrompida por vícios, idolatria e imoralidades, pecados que são cometidos em família, ensinados pelos pais aos filhos trará a ausência das bençãos pactuais de Deus, mas, cada um será responsável por si, e enquanto não houver verdadeiro arrependimento não haverá transformação.

Desde o Antigo Testamento esta ideia se fazia presente no meio do povo de Israel. O profeta Ezequiel denuncia o pecado do povo por acreditar "que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio, dizendo: os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram?" (Ez 18:2). Entretanto, após a repreensão segue a instrução do Senhor dizendo: "tão certo como eu vivo, diz o SENHOR Deus, jamais direis este provérbio em Israel. Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá (Ez 18:3-4). A argumentação do profeta continua em todo o contexto posterior, deixando bem claro que cada um é responsável pelos seus próprios pecados, e não será o filho punido por causa do pai, nem o pai por causa do filho (versos 5-22).

Os discípulos de Cristo necessitaram ser corrigidos deste erro. Numa certa ocasião encontraram um jovem cego de nascença, e questionaram: "mestre, quem pecou, este ou seus pais, para que nascesse cego?" (Jo 9:2). A redundante resposta de Jesus fechou o assunto, ao dizer que: "nem ele pecou, nem os seus pais; mas foi para que se manifestem nele as obras de Deus" (vs. 3). Os males físicos e temporais são instrumentos da providência de Deus, para que a Sua glória se manifeste no meio do Seu povo escolhido, e assim, a Sua vontade se torne conhecida (Jo 9:35-39; Rm 8:28).

Quando os verdadeiros crentes caem em pecado, mesmo pecados graves e escandalosos, eles não são abandonados por Deus. Deus nunca desiste deles (Rm 8:31-39). Como um Pai restaura os seus filhos, os disciplina “porque o Senhor corrige a quem ama e açoita a todo filho a quem recebe. É para disciplina que perseverais (Deus vos trata como filhos); pois que filho há que o pai não corrige? Mas, se estais sem correção, de que todos se têm tornado participantes, logo, sois bastardos e não filhos”(Hb 12:6, ARA). O apóstolo Paulo afirma esta mesma verdade dizendo que “quando, porém, somos julgados pelo Senhor, estamos sendo disciplinados para que não sejamos condenados com o mundo” (1 Co 11:32). É possível cair em pecado, mas é impossível cair da graça de Deus. O teólogo inglês J.I. Packer declara que "às vezes, os regenerados apostatam e caem em grave pecado. Mas nisto eles agem fora de seu caráter, violentam sua própria nova natureza e fazem-se profundamente miseráveis, até que finalmente buscam e encontram sua restauração à vida de retidão. Ao rever sua falta, ela lhes parece ter sido loucura."[Teologia Concisa, p. 224]. O pecado é corrigido individualmente.

Como individualmente pecamos, também somos chamados ao arrependimento! Não posso me arrepender por outra pessoa; entretanto, devo interceder por ela, se ela estiver viva. Não é possível pedir perdão pelos pecados dos meus filhos, nem irmãos, pais, avós ou qualquer outro antepassado. Pecado é confessado, e somente é perdoado pessoalmente. A Bíblia diz que as bençãos da Aliança acompanharão os nossos filhos, pois eles são filhos da promessa. Se você é filho de Deus, você é co-herdeiro com Cristo Jesus do amor de Deus (Rm 8:16-17), e esta é uma promessa para os seus filhos (At 2:39). Mas a Palavra de Deus não ensina que os nossos pecados serão cobrados dos nossos descendentes. Deus haveria de puni-los por uma irresponsabilidade nossa? A doutrina da maldição hereditária nega tanto a suficiência de Cristo, em perdoar graciosamente os nossos pecados, como a fidelidade de Deus em cumprir as Suas promessas.


Recomendo para uma leitura posterior:
1. David Powlison, Confrontos de Poder (Editora Cultura Cristã).
2. Augustus Nicodemus Lopes, Batalha Espiritual (Editora Cultura Cristã).

"Texto de Ewerton B. Tokashiki".